Dandismo


"[Dandismo] Fenómeno dos primeiros anos do século XIX, o dandismo terá uma fortuna digna de nota em certos meios intelectuais e elitistas, [...]Odiando a vulgaridade, cultivando o culto da personalidade e do individualismo, recusando a mediocridade de ideais burgueses"
Maria Fátima Marinho
"Em Portugal, o fascínio do dandismo não deixou de se fazer sentir, atraindo autores como Garrett, na primeira metade do século, sobretudo em personagens como Carlos de Viagens na Minha Terra (...) ; já na segunda metade de oitocentos, salientamos o caso de Eça de Queirós, em cujos romances o termo aparece repetidamente referenciado, apresentando algumas das suas personagens inequívocos traços que facilmente se poderão catalogar nessa designação.[cf. Os Maias - «Era outro Ega,um Ega dândi, vistoso, paramentado, artificial e com pó-de-arroz»] " Maria Fátima Marinho, «o dândi recusa o anonimato, antes de mais, através de uma busca de
excentricidade na elegância e do culto da arte de surpreender.» Isabel Pires de Lima
"Dandy é uma palavra inglesa, associada a uma moda social e literária exportada depois para outros países europeus.

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