Pergunta B


O espaço em Frei Luís de Sousa intensifica a tensão dramática.
O Acto I desenrola-se no palácio de Manuel de Sousa, moderno, luxuoso, com janelas sobre Lisboa e o Tejo, simbolizando a harmo­nia aparente e a felicidade precária da família.
No Acto II (palácio de D. João de Portugal), a sala apresenta uma decoração antiga, os reposteiros cortam a luz, na parede dominam os retratos de Camões, D. Sebastião e D. João, símbolos dum passado ameaçador, prestes a regressar.
Finalmente, o Acto III passa-se numa sala escura e vazia (há ape­nas alguns objectos religiosos próprios da Semana Santa, símbolos de morte), fechada ao exterior, dando para a capela.
Assim, os espaços vão-se obscurecendo, afunilando, pressa­giando o desenlace final, a morte.

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