Felizmente Há Luar!


VIDA E OBRA DE LUÍS DE STTAU MONTEIRO


Nasceu em Lisboa, em 3 de Abril de 1926, filho de um jurista e diplomata.

Com 10 anos, parte para Inglaterra, regressando em 1943, data em que o pai, o embaixador Armindo Monteiro, é demitido do cargo por Salazar.

Manterá sempre uma ligação afectiva e um fascínio por Londres.

Licenciou-se em Direito na Faculdade de Lisboa, exercendo advocacia por pouco tempo.

Parte, de novo, para Londres, torna-se corredor da Fórmula 2, dedica-se à pesca e casa-se com uma senhora inglesa.
O amigo e escritor José Cardoso Pires arrastá-lo-á para o jornalismo e para a ficção.
Estreou-se:
- com o romance Um Homem não Chora, 1960,
- e, no ano seguinte, escreveu a sua melhor obra, Angústia para o Jantar.

Dedicou-se ao teatro, sendo Felizmente há Luar!, 1961, a sua mais famosa peça.
O êxito foi tal que já se venderam 160 mil exemplares.
Sttau Monteiro recebe os primeiros ecos do êxito na cadeia do Aljube, onde se encontrava preso pela PIDE por infundado envolvimento na revolta de Beja.
Em 1971, com Artur Ramos, adapta A Relíquia de Eça de Queirós ao teatro, que é representada no Teatro Maria Matos.
Tornou-se uma figura popular quando apareceu no júri do programa televisivo A Cornélia.
Conti­nuou com a publicação da Guidinha em
O Jornal.
A gastronomia foi sempre um tema que tratou ao longo da vida em vários jornais. Escreveu ainda a telenovela Chuva na Areia.
Faleceu em 27 de Julho de 1993, quando tinha anunciado outras obras.

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